A História recente desta terra é muito curiosa. Parecemos voltar aos picarescos episódios do picaresco período declinante do reinado monárquico da 4ª geração. De um PM que de televisivos discursos à nação portuguesa ladeado simbolicamente pela fotografia do papa (do lado direito) e pela fotografia dos eloquentes cravos vermelhos (do lado esquerdo) passámos, por portas e travessas (mais por umas do que outras diga-se) para um grisalho PM que da política tem uma visão estritamente contabilística para obtenção do gáudio aprovatório da UE: tira-se daqui, põe-se ali, tira-se daqui, põe-se ali... ora bolas! assim também eu!! O problema não é o seu carácter agrisalhado (nada contra, muito pelo contrário), o problema é que fazer política, se bem entendo, não é isto. E se estou errada, eu quero ser política também!!
Volta e meia lá tem uns arrebates ideológicos (melhor que não os tivesse, Valha-nos Deus) mas é pura ilusão: depois de tanto corte na despesa pública resolve mimar (para ter alguma credibilidade junto dos descontentes contribuintes) os sectores menos economicamente vantajosos para a sociedade: as crianças e os velhos. Entenda-se, os Passivos. Tem também períodos de remorso pelos Activos. Entenda-se, os filhos dos mecânicos (que não puderam estudar, pobres!) e as domésticas que engravidaram cedo (e que não puderam estudar, pobres!)
Volta e meia lá tem uns arrebates ideológicos (melhor que não os tivesse, Valha-nos Deus) mas é pura ilusão: depois de tanto corte na despesa pública resolve mimar (para ter alguma credibilidade junto dos descontentes contribuintes) os sectores menos economicamente vantajosos para a sociedade: as crianças e os velhos. Entenda-se, os Passivos. Tem também períodos de remorso pelos Activos. Entenda-se, os filhos dos mecânicos (que não puderam estudar, pobres!) e as domésticas que engravidaram cedo (e que não puderam estudar, pobres!)
Deverei continuar?
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