Como toda a gente sabe, o casamento é um vínculo burguês meramente económico. Há quem o faça com essa clara noção e portanto case com intencionalidades pre-definidas com um bloco na mão e uma máquina de calcular na outra. Mas largue lá a máquina agora e pegue no bouquet! - diz o fotógrafo ávido com a língua de fora (e não para lamber a noiva, claro). Nada contra. Quem casa assim, casa bem. [Situação 1]
Quem casa com a noção de que está a transcender o seu desígnio romanesco em muitas horas romanescamente sonhado por debaixo dos cobertores e lençóis humedecidos por tanta imaginação, casa mal. Os rituais de casamento ajudam a manter os nubentes em ponto climático de engano... peço desculpa... de prazer. Quem casa assim, casa mal. [Situação 2]
Problema:
Quem casa com a noção de que está a transcender o seu desígnio romanesco em muitas horas romanescamente sonhado por debaixo dos cobertores e lençóis humedecidos por tanta imaginação, casa mal. Os rituais de casamento ajudam a manter os nubentes em ponto climático de engano... peço desculpa... de prazer. Quem casa assim, casa mal. [Situação 2]
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