Quem preza a sua privacidade não tem por que ser um potencial alvo de ataque maligno. Portugal, terra boa (mas com inúmeros defeitos herdados geracionalmente que me irritam, confesso), está neste momento a reviver de novo o terror passado de uma escolta de censura. A verdade é que consta que os censores do Antigo Regime eram particularmente azelhas (azelhice essa que se parece ter perpetuado na geração seguinte por mais um grave erro grosseiro de Administração da função pública). Mas também é verdade que uma vez fui abordada no aeroporto de Heathrow por uma censora que punha os censores do Antigo Regime no primeiro lugar do podium. Lamento minha senhora mas talvez seja algo desnecessário passar a pente fino os meus salvaslip. A dificuldade, neste momento é: saber agir inteligentemente na detectação de um potencial alvo sem entrar na histeria da suspeita patológica. Para isso, é necessário colocar as pessoas certas no lugar certo.
E escutem, escutem! Mas saibam fazê-lo!
E escutem, escutem! Mas saibam fazê-lo!
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