Num filme extraordinário de Jacques Tati é caricaturado (na minha gramática mental, revelado) com a elegância que só alguns grandes mestres possuem um modelo de urbanidade que remonta aos anos 50 franceses. Não temos como não nos lembrar de um surto arquitectural, actualíssimo, apelidado com grande aparato erudito de "domótica". Não fosse suficiente o reconhecimento (que nos dá uma literal vertigem atemporal) nada melhor do que entrar no novo Monumental no Saldanha em Lisboa. Quase se poderia dizer que não tinhamos afinal saído ainda da tela. E saímos?
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